"Um pouquinho de Toulouse-Lautrec" (por Fernanda Cury)
Neste semestre, fomos conduzidos a uma "viagem" pelo bairro boêmio de Montmartre, a convite do pintor pós-impressionista Toulouse-Lautrec, que retratou não apenas os cabarés, bares, prostíbulos e cafés, mas fez uma radiografia da sociedade parisiense da Belle Époque.
O artista mostrou-se um "revolucionário" não apenas na temática a que se dedicou, mas também em razão da técnica empregada, fundada na experimentação que herdou da convivência estreita com Van Gogh (e suas gravuras japonesas) no ateliê de Cormon.
Lautrec não se limitou a ilustrar apenas corpos em movimentos: pernas, peitos e bundas. Mostrou, sim, a dimensão anímica de suas personagens, mergulhando em seu íntimo e revelando sonhos, desejos, frustrações, inquietações, que representavam a dinâmica da sociedade de seu tempo.
Não se pode negar que Toulouse foi ótimo designer gráfico e grande publicitário. Através de muita experimentação, revolucionou a técnica da litografia e conseguiu imortalizar (por meio de desenhos quase caricatos) artistas como Aristide Bruant, Yvette Guilbert, La Goulue e Jane Avril.
Através de sua vasta produção artística e de sua imersão na vida instigante de Montmartre, Lautrec apontou para a necessidade de os criadores se desvencilharem de seus preconceitos, ampliando o seu olhar, transitando entre todo o tipo de gente, percorrendo todos os espaços, experimentando novas sensações, numa busca incansável de repertórios e inspiração.
O estudo da vida e obra de Toulouse-Lautrec serviu para nos mostrar a importância de pessoas como ele que, com sua paixão pela diversidade humana, sua preocupação com as pessoas e sua sede de experimentação, contribuiu para a modificação das concepções de arte, corpo e moda, na virada do século XIX para XX.
Espero que essas linhas consigam inspirá-los e que busquem outras informações acerca desse artista que tinha tudo o que necessita um grande designer: ousadia, criatividade, vontade, inteligência, sede de experimentação.
Neste semestre, fomos conduzidos a uma "viagem" pelo bairro boêmio de Montmartre, a convite do pintor pós-impressionista Toulouse-Lautrec, que retratou não apenas os cabarés, bares, prostíbulos e cafés, mas fez uma radiografia da sociedade parisiense da Belle Époque.
O artista mostrou-se um "revolucionário" não apenas na temática a que se dedicou, mas também em razão da técnica empregada, fundada na experimentação que herdou da convivência estreita com Van Gogh (e suas gravuras japonesas) no ateliê de Cormon.
Lautrec não se limitou a ilustrar apenas corpos em movimentos: pernas, peitos e bundas. Mostrou, sim, a dimensão anímica de suas personagens, mergulhando em seu íntimo e revelando sonhos, desejos, frustrações, inquietações, que representavam a dinâmica da sociedade de seu tempo.
Não se pode negar que Toulouse foi ótimo designer gráfico e grande publicitário. Através de muita experimentação, revolucionou a técnica da litografia e conseguiu imortalizar (por meio de desenhos quase caricatos) artistas como Aristide Bruant, Yvette Guilbert, La Goulue e Jane Avril.
Através de sua vasta produção artística e de sua imersão na vida instigante de Montmartre, Lautrec apontou para a necessidade de os criadores se desvencilharem de seus preconceitos, ampliando o seu olhar, transitando entre todo o tipo de gente, percorrendo todos os espaços, experimentando novas sensações, numa busca incansável de repertórios e inspiração.
O estudo da vida e obra de Toulouse-Lautrec serviu para nos mostrar a importância de pessoas como ele que, com sua paixão pela diversidade humana, sua preocupação com as pessoas e sua sede de experimentação, contribuiu para a modificação das concepções de arte, corpo e moda, na virada do século XIX para XX.
Espero que essas linhas consigam inspirá-los e que busquem outras informações acerca desse artista que tinha tudo o que necessita um grande designer: ousadia, criatividade, vontade, inteligência, sede de experimentação.
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